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O que é redução de danos?

A redução de danos é uma abordagem de saúde pública que surgiu na década de 1980, como uma resposta à epidemia global de HIV/AIDS. O objetivo é minimizar os riscos e os danos à saúde associados ao uso de dr0g4s lícitas e ilícitas e comportamentos de risco. No Brasil, a abordagem de redução de danos foi adotada na década de 1990 como uma forma de prevenir a transmissão do HIV entre pessoas que faziam o uso de de dr0g4s injetáveis.

 

Atualmente, a redução de danos contribui para a segurança de pessoas que fazem uso de dr0g4s, ao oferecer acesso a serviços de saúde, prevenção de doenças e apoio para a saúde mental e física, além de promover a inclusão social e o combate a estigmas e discriminações.

Apologia? Só se for ao respeito integral!

A redução de danos não é considerada apologia porque seu objetivo não é incentivar ou promover o uso de dr0g4s, mas sim mitigar os danos que o uso de dr0g4s pode causar à saúde e à segurança das pessoas que as usam. Em vez de criminalizar o usuário, a abordagem da redução de danos busca fornecer a ele informações e recursos que possam ajudar a minimizar os riscos associados ao uso de substâncias. Isso inclui a distribuição de material de proteção, como preservativos, sedas e canudos, para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e de outras infecções, além de aconselhamento e tratamento para ajudar as pessoas a lidar com possíveis situações e relações problemáticas com dr0g4s.

Se liga:

A Redução de Danos é uma estratégia que reconhece que a abstinência completa pode não ser realista ou desejável para todos os usuários de substâncias, especialmente aqueles que não estão prontos ou não querem parar de usar. Por isso, ao invés de focar somente na abstinência, ela foca em prevenir os danos imediatos e a longo prazo associados ao uso de drogas.

Alguns princípios fundamentais da redução de danos incluem:

Pragmatismo: Reconhece que o uso de drogas é uma parte da sociedade e, portanto, foca em minimizar seus efeitos nocivos ao invés de tentar eliminá-lo completamente.

Autonomia do usuário: Valoriza as decisões dos indivíduos e os encoraja a fazer escolhas informadas sobre o seu próprio comportamento.

Priorização das metas: Muitas vezes, a abordagem começa com intervenções simples e alcançáveis, como a troca de seringas, e evolui para objetivos mais complexos, como a reabilitação ou o tratamento.

Centrada no indivíduo: Cada pessoa é única, e as intervenções devem ser adaptadas às necessidades específicas de cada um.

Acesse abaixo a nossa biblioteca virtual de Redução da Danos e Riscos, é só clicar:

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